O Programa Escola Sem Fronteiras promove diversas ações integradas, como rodas de conversa, aprendizagem por pares, projetos de estudos, desafios, mentorias e oficinas.
Os encontros acontecem uma vez por semana, com mediação de um educador socioemocional, nos formatos presencial ou híbrido, como disciplina extracurricular em horário normal ou no contra turno, conforme necessidade da escola ou instituição parceira.
O principal papel do educador sociemocional é despertar e desenvolver nos jovens habilidades e competências socioemocionais, como empatia, inteligência emocional, liderança, criatividade e pensamento crítico.
Recursos: LEGO, quizes interativos, diário de bordo, playlists de vídeos, aplicativos, workbooks, música, podcasts, etc.
Intinerários: trilhas imersivas e ferramentas adaptáveis a qualquer contexto e de fácil introdução nas disciplinas curriculares.
Eixos: programa composto de dois grandes eixos interligados, descritos na BNCC*: Programa Socioemocional e Projeto de Vida.
*Segundo a BNCC, as competências socioemocionais se dividem em: conhecimento, pensamento científico, crítico e criativo, repertório cultural, comunicação, cultura digital, trabalho e projeto de vida, argumentação, autoconhecimento e autocuidado, empatia e cooperação, responsabilidade e cidadania.
Programa Socioemocional
Segundo a Colaborative for Academic, Social and Emotional Learning (CASEL), "aprendizagem socioemocional é o processo pelo qual toda criança, jovem e adulto adquirem e aplicam conhecimentos, habilidades e atitudes para desenvolver identidades saudáveis, gerenciar emoções, alcançar objetivos pessoais e coletivos, sentir e demonstrar empatia pelos outros, estabelecer e manter relacionamentos de apoio e tomar decisões responsáveis e cuidadosas".
A matriz socioemocional do Programa Escola Sem Fronteiras se baseia nas cinco macrocompetências indicadas pelo Instututo Ayrton Senna:
1. Abertura ao Novo
Diz respeito à capacidade de uma pessoa ser flexível, apreciativa diante de situações desafiadoras, incertas e complexas. Tem relação com a disposição para novas experiências estéticas, culturais e intelectuais.
Competências: curiosidade para aprender, imaginação criativa e interesse artístico.
2. Resiliência Emocional
Diz respeito à capacidade de aprender com situações adversas e lidar com sentimentos como raiva, ansiedade e medo.
Competências: tolerância ao estresse, autoconfiança e tolerância à frustração.
3. Amabilidade
Diz respeito à capacidade de conhecer pessoas e ser afetuoso, solidário e empático, ou seja, ser capaz de compreender, sentir e avaliar uma situação pela perspectiva e repertório do outro, colocando-se no lugar dessa pessoa.
Competências: empatia, respeito e confiança.
4. Engajamento com os Outros
Diz respeito à motivação e à abertura para interações sociais.
Competências: iniciativa social, assertividade e entusiasmo.
5. Autogestão
Diz respeito à capacidade de ter foco, responsabilidade, precisão, organização e perseverança com relação a compromissos, tarefas e objetivos estabelecidos para a vida. Também está relacionada à capacidade de autorregulação.
Competências: responsabilidade, determinação, organização, foco e persistência.
Projeto de Vida
Um quinto dos jovens estão engajados em atividades que lhes dão prazer e sabem o que querem. A outra parte dos jovens se divide entre aqueles que correm sério risco de nunca aproveitar seu potencial, aqueles que estão na corda bamba e precisam de orientações para avançar, e os sonhadores, que não sabem como concretizar seus planos (DAMON, 2009).
O grau de maturidade de um estudante, em relação ao seu projeto de vida, pode ser classificado em seis níveis de complexidade, conforme mostra a tabela a seguir:
O Projeto de Vida oferece recursos e ferramentas práticas que promovem o protagonismo, o pensamento crítico e a responsabilidade social, conjugando várias áreas do conhecimento, como psicologia positiva, orientação profissional, design thinking e coaching.
O foco é preparar os jovens para o processo de construção de uma vida satisfatória, equilibrando a vida profissional com outros campos da vida pessoal, trazendo um pouco do conceito Life Design, uma abordagem da Universidade de Stanford, na Califórnia.
O programa busca a formação integral dos jovens:
Identidade, autoconhecimento, autoconfiança, autoconceito
Interações sociais, comunitárias, familiares, projetos coletivos, direitos e deveres
"Mundo do trabalho", redes profissionais e continuidade dos estudos.
Capacitação e Mentoria
Capacitação de Educadores
Tem como objetivo alinhar a linguagem didática e as novas tecnologias ao contexto socioemocional do programa.
Os treinamentos são realizados em duas etapas do ano letivo, nas instalações das escolas e/ou instituições parceiras, onde professores e coordenadores voluntários recebem treinamento prático dos recursos e ferramentas pedagógicas utilizados nos encontros, nas mentorias e supervisão. Os participantes terão acesso ao conteúdo e ferramentas digitais disponíveis, bem como suporte técnico. Alguns temas abordados nos treinamentos, oficinas e ciclos de palestras são:
Autoconhecimento e Autocuidado
Projeto de Vida
Educação Socioemocional
Design Thinking
Gamificação
Produtividade e Gestão do Tempo
Programa de Mentoria
Tem como objetivo ajudar os participantes a superar suas dificuldades e/ou alcançar as metas de aprendizagem. As sessões de mentoria têm duração de 30 a 40 minutos, e podem ser agendadas pelos alunos ou pelos facilitadores, conforme a necessidade. Podem ser presenciais, nas instalações da escola, em local seguro e visível, ou por videoconferência, com um ou dois educadores em ambos casos.
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